Cada vez que você compra um filhote, morre um animal na carrocinha ou num abrigo.



terça-feira, 6 de julho de 2010

A Brisa que veio pelo ar.

Depois de 2 anos voltaram a jogar cadelinhas por cima do nosso muro. A primeira foi a Feliska, que está conosco até hoje, e seus bebês, que morreram. Depois teve a Sara, que foi doada, e agora a Brisa, que por ter vindo "do ar" e ser delicada como uma brisa, recebeu esse nome.
Jogaram ela durante a noite e ela estava muito assustada, corria de uma lado para o outro. Resolvemos deixar a cachorrada presa durante a noite para que ela se acalmasse. Colocamos água e ração e fomos dormir. No outro dia cedinho, começou a "caçada". Eu achei que seria uma caçada mas ela estava bem quietinha num canto do muro, provavelmente, o canto por onde ela foi jogada. O Leonardo foi chegando devagarinho, falando com ela, tentando acalmá-la. Ela, desconfiada e assustada, não saiu do lugar. Levei comida e ela devorou tudo e mais um pouco. Não demorou muito para ela aceitar o colo dele. E ficaram lá, por um bom tempo. Apesar de não sair correndo, ainda estava bem assustada! Mas foi se acalmando com o colo e a conversa dele.
O que mais me impressionou, foi o tamanho dos carrapatos que estavam grudados nela. Custei a acreditar naquilo! Já vi bichos com muuuuitos carrapatos, mas do tamanho daqueles, nunca!

Ganhando comidinha na boca. Por cima da coleira vermelha dá para ver um carrapato "criado a Toddy".
Ganhando a confiança aos poucos, o olhar já mudou um pouco.
Outro carrapato criado a Toddy na nuca. Sem exageros, eles tinham o tamanho de uma bola de gude.
Adios carrapato!
Um colinho para se acalmar.
Com a Brisa, agora são 34 focinhos caninos. Ela vai precisar de um padrinho ou madrinha para castração e, logo que der, um novo lar.
Interessados em ajudar ou adotá-la, entrar em contato pelo endereço adoteumfocinho@terra.com.br .

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